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Reflexão maternidade atipica

É o meu primeiro filho, e ele tem autismo. 


Tudo aquilo que um dia me disseram sobre como criar uma criança, bom, é diferente para mim.


É o meu primeiro filho, e que bom que ele tem autismo. 

As pessoas ainda não entenderam que cada criança é única, cada ser é especial e por isso posso seguir auxiliando o meu filho no caminho da vida.


O autismo nunca me prendeu a algo, ele expandiu a minha mente e a minha percepção de vida.

Sabe, coisas como dizer o que sente, olhar nos olhos e sorrir; são tão simples e necessárias, e percebo que muitas vezes passam despercebidas pela maioria das pessoas, mas para mim são essenciais.

E atividades que julgam ser tão importantes como tirar uma boa nota e se comportar conforme agrada a maioria, caem por terra, quando seu filho consegue demonstrar o que está sentindo.

Ver que ele está realmente ali, percebendo você brincar com ele... Quem tem o autismo em sua vida, entende o que eu digo, isso é maior do que tudo!


E eu sei que todas as outras coisas também são importantes, e não tiro o mérito das famílias que seguem a vida assim, mas para mim, isso não é mais importante do que encontrar de fato o que te faz realmente feliz, isso é raro.

Sinto que pelo medo de errar é que nós erramos.

Seguir o coração não é tolice ou errado, é deixar a natureza agir. E tem algo mais correto do que a natureza? 

Ser autista é ser autêntico! No pensar, no agir e no falar.


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